passam dias,
passam horas,
aqui estou à deriva dos dias sombrios
malditas horas fulguras dessa manhã;
quanto se paga;
quanto se fere;
aqui estou, a pagar este preço
à fenecer nesse murmúrio;
deixam-se amores,
sonhos,
matam-se sonhos,
amores...
nesse desatino de viver
vou tentando me achar
e dessas dores esquecer
e encontrar essa chance
passam-se os dias
passam-se as horas,
e mais uma vez aqui estou,
perdida nos dias;
perdida nas horas...
Passam os dias, passam as horas e eu acredito nos sonhos.
ResponderExcluirMinha formação não é em Letras, é em História. O sistema que utilizei no poema é criação do próprio Alberto da Cunha Melo, batizado de retranca. Como quis homenagear o poeta, escrevi o poema de maneira que representasse as suas duas fases mais importantes: a da retranca e a dos octossílabos brancos. Por isso Retranca branca. Tudo que aprendi em poemas foi lendo poesia e escrevendo poesia. Sempre me preocupei com a maneira de como o poema é escrito, foi assim que me fiz poeta.
ResponderExcluirBom, não sei o seu nome...
lindo menina!
ResponderExcluir:D