"Ela subiu as escadas, e adentrou-se pelo quarto, ainda sufocante do desejo ali contido de horas atrás, debruçou-se sob a janela, e apenas observou as estrelas, ainda era noite, olhou ao além, nada viu apenas sentiu...então fechou-se os olhos, e continuou a vagar pela imensidão, e ali, naquele vago momento, em meio a escuridão, sentiu o gozo na garganta, e então, vibrou...e, nas mãos agora, um rosto, uma face que conhecia bem, sentiu aquele beijo tocar-lhe os lábios, e a pele de sua cavidade muscular...então, ela se rendeu mais uma vez...desejando queimar naqueles braços novamente..."
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Prazer absoluto...
sexta-feira, 18 de novembro de 2011
Domínio insólito...
No sopro da noite;
Calado, impreciso
Inquieto, sombrio
Delirante, às vezes
Somos tão loucos e incompreendidos
Dentro das noites;
Mesmo que sejamos insólitos dos desejos
Mesmo que a noite não causais frescor algum
Seremos apenas nós, e a lua...
Naquele sopro de sentimento
Naquele frio na espinha
Naquele beijo molhado seu;
Somos tão inconseqüentes que
Lua mente na gente
Atrai e entorpece
Delira e desmaia nos braços dela em si;
Não cantas, nem sonhas
Não sentes, não dormes
Apenas deixa mentir nas noites
Caladas de desejos insólitos nossos...
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
Inconstante...
"Eu sou toda romântica, poética e sensível. Não sei fazer drama, nem sou fiel, traio minha consciência, em busca de descontrole absoluto. Na verdade não sou esperta, não sou tentadora. Crio problemas com o acaso, visto-me de tempestadee tento criar medos...Sou uma confusão ambulante, delicada nunca fui, distraída sempre. Mas, sou uma pessoa que tem sentimentos, mesmo sendo frustrada do amor, perdida na impaciência, incógnita da verdade, sou simplesmente rebelde da aparência. Tentando decifrar o destino desse mundo, e encontrar um lugar seguro..."
domingo, 6 de novembro de 2011
Eu tenho luz própria
Eu me faço simples e eterna
na presente memória de vida
contando e inventando
se dissipando na multidão de ventos
Me conto no espelho da alma
que me perdi nos tenros momentos
e, me fortifiquei na verdade soberana
me deixei escapar dos sonhos pra realidade;
E agora me vejo na estranha multidão de pessoas
Meu lugar não é aqui, minha terra não se fortalece
Minha alma se condena nesse mundo
E me, [pré]vivo onde não se há luz.
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