segunda-feira, 31 de julho de 2017

Vômito de amor

Sábados inteiros, como fruta no pé
vi face a face, dos sorrisos
nos velhos sábados de junho


cantei os poemas dos adormecidos
e talvez enterrei os velhos amores de abril


e aqui vos falais 
esquecer-te foi fácil
tão fácil quanto respirar

e nestes versos que serão esquecidos
te dedico o lamento final

não me beijes como nos sábados de junho
nem te declares pra mim 
pois as piores lamentações 

são aquelas que você não consegue ver
só sentir
e sentir é uma merda

vomitei as tripas e vísceras
desejei você aqui
pra comer meus restos

coragem a minha escrever o melhor poema de amor

com todo meu amor de antes
mas a liberdade desse amor doentio
me dá vontade de sorrir



Ps: vomite suas palavras em mim, vomite elas no mundo deixem saber que todo amor que sente, sentiu, serviu de algo inspirador.

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